A palavra tibetana delog se refere a alguém que tenha cruzado o limiar da morte e retornado para relatar essa experiência. Para Delog Dawa Drolma, uma mulher renomada como uma das maiores detentoras da realização do budismo Vajrayana no século XX, ser uma delog significa que ela permaneceu deitada sem nenhum sinal vital de respiração, de pulso ou de calor durante cinco dias. Durante esse período, a conexão entre sua mente e seu corpo foi liberada, e sua consciência viajou para outros reinos de experiência.
O que ela viu então, recontado nestas páginas, gerou nela uma compaixão ilimitada pelos seres sencientes. Ela experimentou o contraste quase inimaginável entre a existência na exibição pura da mente iluminada e a existência da delusão e ignorância do samsara.
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Prefácio à edição brasileira, por Chagdud Khadro Introdução, por Chagdud Tulku Rinpoche 1 A Gloriosa Montanha Cor de Cobre O reino puro de Padmasambhava 2 Reflexos no espelho de cristal Os seis reinos impuros da existência 3 A Montanha Potala O reino puro de Avalokiteshvara 4 Yulokö O reino puro de Tara 5 A escadaria para a iluminação Resumo das consequências da virtude e do malefício Notas